sexta-feira, 26 de março de 2010

Escola Viegas fez visita de estudo ao Córrego Lagoa *

No sábado passado professores e alunos da Escola Estadual Floriano Viegas Machado, acompanhados pelo professor Edvaldo César Moreti da Universidade Federal da Grande Dourados, realizaram uma visita de estudo as nascentes do Córrego Lagoa, localizadas nos limites dos bairros Jardim Pantanal, Santa Maria e região. Esta visita se deu em cumprimento ao calendário do Projeto Ambiental sob responsabilidade da Escola Viegas, cuja finalidade é desenvolver concomitantemente as seguintes ações:
a) um estudo da profundidade da degradação ambiental causada a área em que estão localizadas as nascentes;
b) sensibilizar a população daquela região para que não agrida o meio ambiente, seja lançando lixo, realizando queimadas, e abrindo diversas trilhas para transitar por dentro da mesma;
c) desenvolvimento de debates, discussões, exibição de documentários, panfletagens, etc., como estratégia de levar os moradores a perceberem o quanto à preservação e a revitalização daquela área é vital para garantir melhor qualidade de vida para a região;
d) publicar na forma de artigos, poesias, documentários, revistas e livros, os resultados do trabalho que tem duração prevista de 03 anos;
e) transformar este projeto em um movimento permanente de defesa daquela e de outras áreas de grande relevância ambiental para Dourados.

Os visitantes percorreram, partindo das nascentes do Córrego Lagoa, aproximadamente mil metros de extensão; fazendo análises dos danos ambientais, registrados, inclusive, através de fotos e filmagens.

Enio Ribeiro, um dos coordenadores do projeto assim se expressou “constatamos que tanto o poder público como muitos moradores da região estão cometendo graves crimes ambientais, o primeiro por ter construído a rede de captação pluvial que termina à cerca de 30 metros das nascentes, através da qual são levados muitos sacos plásticos, garrafas descartáveis, poluição química (resíduos de óleo comestível e combustível, lubrificante, gasolina, e outros) até àquelas nascentes; e os segundos por estarem lançando lixo doméstico e entulho no leito do córrego”.

Os coordenadores do projeto, no entanto, acreditam que podem contribuir ao longo do tempo para o rompimento desta prática do poder público e dos moradores e garantir que haja não só a preservação como também revitalização da área.

De acordo com Márcia Correia, uma outra coordenadora de Projeto “estamos em processo bem avançado de discussões com a UFGD visando à celebração de uma pareceria entre esta e a escola Viegas, cujo intuito é o de termos apoio para realizarmos estudos muito avançados de catalogação das espécies animais e vegetais originais existentes e extintas na área ”. Lembrou que no Projeto está previsto a construção de um viveiro de mudas com as espécies originais e o plantio das mesmas na região.

Já a professora Camila Leite está na fase final de elaboração dos questionários a serem aplicados junto aos moradores o qual visa diagnosticar qual o olhar que os mesmos tem sobre esta área ambiental. Se acham que ela é importante, se deve ser preservada. Estes questionários, segundo Camila serão aplicados periodicamente como instrumento de avaliação as mudanças de atitudes dos moradores em relação a esta área.

*Texto publicado pelo site DouradosInforma em 23/06/2009 - 13:16 h

Fonte: Assessoria da escola

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